terça-feira, 29 de outubro de 2013

To no rumo!!!

E enfim... estou no rumo de casa! Pra ser perfeito, só faltava meu amor ta la me esperando tb! :)

Agora to no aeroporto de Quebec... nao deu pra ver a neve caindo... mas no caminho ate aqui teve uns lugares bem branquinhos!! 

Amanha essa hora ja estou no Rio Grande!! São soh umas horinhas ate chegar la! kkkkk

Bjos pra todos!!!


domingo, 27 de outubro de 2013

Momento reflexão antes de voltar!!

Oi pessoal!! 

Hoje é meu ultimo domingo aqui no Canadá! Um mix de sentimentos e pensamentos passam pela minha cabeça! Feliz demais por voltar, mas uma pontinha de tristeza por esse período maravilhoso estar acabando! Como disse meu papis no comentário do ultimo post... virando mais uma pagina! 

É.. eu diria que estou encerrando um dos capítulos mais legais do meu livro da vida até hoje! Mas fico feliz quando penso que essa foi uma conquista minha e que seguindo meu caminho ainda terei muitos capítulos tao legais quanto este! Só desejo muito que nos próximos eu não precise ficar longe do meu amor em nenhum momento! ;)

Essa semana uma amiga postou no facebook o link de um texto muito legal! Se encaixa tao perfeitamente a este momento que resolvemos postar ele aqui no blog também!

Nao concordo plenamente com a opinião de quem escreveu, porque nao consigo nao pensar em voltar pro meu Brasilzão e tentar fazer alguma coisa pra melhora-lo! Mesmo me sentindo um grãozinho de areia querendo melhorar o deserto.... kkkk

Bom, ai vai o texto... pra todos refletirem! 


Por que é tão difícil ter vontade de voltar a viver no Brasil?

06/07/2011 - por Glenda diMuro


Depois de duas semanas lendo sobre o porquê dos meus companheiros de Brasil com Z não quererem mais voltar a viver no Brasil, decidi escrever meu texto. Em 2009 já havíamos feito uma ronda sobre “voltar ou não voltar” entre os colaboradores do blog… os tempos eram outros, o pessoal também, mas quem quiser conferir pode clicar aqui. Inclusive eu dei minha opinião sobre a volta e decidir escrever de novo não porque tenha mudado de ideia, mas sim porque ampliei um pouco meu pensamento.
Não vou enumerar aqui a quantidade de problemas, principalmente sociais, ambientais e econômicos que existem no Brasil, uma porque depois dessa série de posts não vale a pena repetir, outra, porque todo mundo está careca de saber que no nosso país falta segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.
Não sei quando volto ao Brasil pelo simples fato de que não sei se quero voltar ao Brasil.Gosto muito da vida que levo atualmente. A principal lição de vida que aprendi nestes 6 anos de Sevilha é que não é pobre o que menos tem, mas o que menos necessita. Aqui aprendi que não preciso de luxos para viver feliz, que com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Aprendi que a felicidade não se encontra em shopping e que autoestima não está diretamente relacionada com chapinha e unhas bem feitas. E não que no Brasil eu tivesse um padrão de vida alto ou fosse uma patricinha de carteirinha, mas depois de viver 6 anos em uma casa com móveis alugados, nossa percepção de vida muda muito.
Futilidades à parte, aqui aprendi que se trabalha para viver e não se vive para trabalhar. Isso significa realmente aproveitar a vida. A grande maioria do pessoal aqui do sul trabalha o justo e necessário para poder garantir um lazer a nível máximo, um happy hour no final do dia, uma escapada no final de semana e umas férias de verão de um mês. Horas extras, 60 horas de trabalho semanais, um final de semana em casa atolado de prazos esgotados? Óbvio que isso acontece, mas não é regra e nem o cotidiano dos sevillanos. Conheço funcionários públicos que pedem redução de salário para poder ficar uma hora a mais com os filhos em casa.
Aprendi a deixar o carro na garagem (leia-se estacionado na rua) e usar o transporte público. Voltei a aprender a andar de bicicleta. De onde eu moro eu chego a qualquer parte da cidade em menos de 40 minutos de pedalada (e Sevilla não é uma cidade pequena, tem quase 800 mil habitantes fora a zona metropolitana). Não tem preço poder ir e vir respirando ar fresco (ok, nem sempre, afinal, estamos numa zona urbana) e de quebra fazer exercícios.
Aprendi a ser tolerante, a respeitar mais as diferenças, a descobrir a diversidade de raças, culturas, estilos de vida e pensamento muito diferentes dos nossos, brasileiros, muitas vezes machistas, egoístas e hipócritas (como também já foi citado nos posts dos meus colegas de Brasil com Z). Aprendi que viver no mesmo edifício que o motorista do caminhão de lixo e comer no mesmo restaurante da faxineira da piscina é uma coisa absolutamente normal, pois a tal diferença de “classes” é estupidamente menor. Aprendi a conviver com famílias com dois pais, duas mães e até duas mães e um pai (juro), a não falar mal de uma mulher escabelada na padaria, a não ficar horrorizada com um «modelito» fora do «normal». Aprendi que o normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal, sem precisar de aparências ou máscaras. E ao mesmo tempo aprendi que todos devemos cuidar do nosso mundo coletivo, que a força do ser em conjunto é muito importante e que, melhor de tudo, dá resultados.
Aprendi que as diferenças nem sempre geram integração, que podem causar desigualdades por estes lados também. Que imigrante é uma classe de pessoa que tem que correr atrás do prejuízo, que tem que lutar muito para conseguir se estabelecer e que, por questões que fogem as suas capacidades, nem sempre consegue o seu lugar ao sol. Aprendi que o ser humano, não importa a sua nacionalidade, está longe de ser perfeito, e apesar de tanta tolerância e igualdade por um lado, pode ser bastante preconceituoso e injusto por outro.
Então, depois de conviver com tantos outros valores e realidades, muitas vezes penso que não tenho vontade de voltar a morar no Brasil. Quem, depois de aprender a cruzar uma rua pela faixa de segurança sem nem precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã, desfrutando do cheiro das flores de laranjeira e do silêncio da madrugada sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua pátria amada? Quem depois de dar risada (ou se irritar, no meu caso) com as crianças de uniforme do colégio jogando bola em plena praça central, de se habituar a pegar a sua bicicleta e fazer um piquenique no parque público ou de ver uma roda de velhinhos e velhinhas tomando cerveja (sem álcool) felizes e cheirosos no mesmo bar que a garotada de 20 anos pode cogitar a hipótese de não viver mais essas coisas, aparentemente tão banais, mas que no Brasil parece que há muito tempo não existe?
Claro, nem tudo são rosas… Não tenho meu diploma de arquiteta homologado para assinar projetos na Espanha (se bem que na atual situação econômica, «projetos» é coisa rara por aqui), vivo com um visto de estudante que não me dá direito à nacionalidade, não tenho direito à saúde pública (apenas atendimento de emergência) e pelo menos nos próximos anos não vejo nenhum futuro profissional na minha área (nem eu, nem 26% da população ativa do país, nem a maioria absoluta dos jovens recém-formados). Não tenho filhos espanhóis e em teoria, nada me prende aqui. Mais cedo ou mais tarde (cada vez mais é mais cedo, já que estou no segundo ano do doutorado) vou ter que tomar a fatídica decisão: volto ou não volto ao Brasil? Qualidade de vida acessível a um bolso pouco cheio ou um bom trabalho (ou um trabalho qualquer)?
Meu consolo é que este mundo é enorme, como já dizia o poeta, «grande demais para nascer e morrer no mesmo lugar». Confesso que não sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo, mas quem disse que se eu voltasse ao Brasil eu não teria que recomeçar do zero? E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, só fico na dúvida porque neste último caso também estaria rodeada de muito amor, amigos e família (únicos motivos reais que me fazem pensar em voltar a viver no Brasil).
Enfim, todo mundo deveria ter a oportunidade de sair da sua bolha, ver o mundo com outros olhos, aprender novos valores e, quem sabe, voltar e conseguir lutar por um lugar melhor. O Brasil é um país com duas caras, lindo e horrível ao mesmo tempo. Sei que sou uma privilegiada por estar onde estou e que muita gente se tivesse condições já estava com as malas prontas e a passagem comprada para se mandar… e a gente aqui falando em voltar. Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas ao mesmo tempo me sinto muito ingênua em pensar que isso poderia ser possível. Ninguém tem a resposta e não sou a única em duvidar do “desenvolvimento” do Brasil.
Queria viver entre os «meus», mas a cada dia que passa me sinto menos parte dos que ficaram. Já não penso em altos salários, altos cargos, muito dinheiro para ser feliz. Embora muita gente siga pensando ao contrário, dinheiro não é e nem nunca foi garantia de felicidade. Felicidade para mim é isso, poder levar a vida sem pausa, mas sem pressa, sem paradeiro se eu assim quiser. Posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso para ter uma vida confortável, alegre e divertida.
Tive que cruzar o oceano para perceber isso? Sim. Não poderia ter aprendido tudo isso no Brasil? Claro que sim, mas quem sabe a comparativa não existiria. Enquanto isso, continuo aproveitando esta grande oportunidade de fazer parte de outro mundo, que apesar de todos os problemas que existem como em um lugar qualquer, parece que é mais justo e respeitoso que o mundo onde nasci.

ÉÉÉ.... pra pensar!!! :)

Um abraçao bem apertado pra vcs e um bjo bem gostoso pro meu amor! Ainda nao sabemos a data, mas cada dia ta mais perto da gente se encontrar meu lindo!! Logo logo to chegando!! Pensamento positivo sempre! :)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

N.C. State Fair


Hello,

No último domingo fui a mais um evento com estilo bem americano, a N.C State Fair. A State Fair é uma feira de exposição agrícola enorme, bem parecida com a  Exposição de Araçatuba ou a Expointer, mas claro com estilo americano.

Setor das máquina antigas




A feira era enorme e todas as pessoas recebiam na entrada uma revista com informações. Na revista havia um mapa da feira e também a lista com as atrações com hora marcada, muita coisa pra ver e fazer.

O setor das galinhas era enorme... hehehe! Bati muitas fotos, pois achei que o pessoal da Buriti poderia gostar!
Mansão das chickens

Compre a casa para suas galinhas on-line.
O setor das galinhas de competição também era imenso e com umas baitas galinhas e outras bem estranhas.





Essa amarela ganhou vários prêmios










Agatha??



O setor dos legumes gigantes (Oversized Fun) é no mínimo surpreendente. Não sei o que ele fazem, mas tem umas coisas que são difíceis de acreditar. 





Melância de 103kg. Ganhou o prêmio de maior da feira.



A maior abóbora tinha 362kg.
O setor dos animais também tem umas coisas diferentes, mas nessa parte as feiras do Brasil tem mais variedade.

Eles competem em tudo, até para ver qual a melhor alfafa



Porquinho de U$11.000

Franguinho de U$4500

A super mula.


Como em toda feira de exposição, a State Fair também tem um parque de diversões para as crianças fazerem os pais gastarem dinheiro. Tem de tudo até aquele brinquedo de medir força com a marreta que sempre aparece no desenho do pica-pau.... hehehe.




Uma parte que é no mínimo bizarra é o setor de comidas. Na State Fair há a tradicão do tudo frito...tudo mesmo.


Coxas de peru. 

Todas essas opções são fritas...inclusive os chocolates, bolachas,  cupcakes, cheesecakes, etc! Loucura...loucura.
Tudo frito...
Para não dizer que não comi nada frito na feira, comi uma cebola frita quem vem cortada de uma maneira bem diferente! Fiz uma boa escolha!




Agora o setor das flores...esse sim o maior de todos! Caminhamos bastante e mesmo assim não vimos tudo que tinha para ver!











Planta carnívora










Além de setores específicos também haviam uns galpões enormes com muitas coisas diferentes.







Sabonetes caseiros...muito muito cheirosos.



mais sabonetes
Bizarro...
Para finalizar, um video da incrível corrida de porcos...




Abraço a todos e beijos para o meu amor que breve vai estar no rumo de casa!